quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Notas de um livro

"O poeta é um fingidor".
Acrescentaria à esta frase: O poeta e quase todos os humanos são fingidores.
Estou exatamente no meio de um livro chamado: "Tudo que você não soube" Fernanda Young e só com o título pode-se subentender o porque eu completaria esta frase de um dos poemas de F. Pessoa.
Cruel, assustador, surpreendente, sincero, pretencioso, enfim... todos esses adjetivos que poderiam caracterizar essa minha (não tão minha) idéia sobre o ato de fingir, pode ser adotado, desde que note-se a VERACIDADE do fato. A maioria de nós (ou seja, estou inclusa) fingimos e não só por uma vez, por um dia. Geralmente fingimos sempre, mesmo que não seja um hábito perceptível ao nossos olhos e ao dos outros (claro).
Fingimos que entendemos, que não entendemos, que queremos, que não queremos, que estamos bem, que não estamos bem, que estamos contentes, que não estamos contentes, resumindo... o fingimento faz parte das nossas vidas e isto não necessariamente nos torna maus ou crueis!

Devo essa conclusão à Fernanda Young e às minhas intermináveis conversas com uma amiga.

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