quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais notas de um mesmo livro

Estou exatamente na ULTIMA página deste livro citado abaixo (133). Tive que parar pra vim escrever o quanto este livro me prendeu (acho que vim escrever aqui foi mais uma desculpa para adiar o final deste). Todos os livros que terminei de ler me cativaram, por seus diversos motivos, contudo este durou apenas dois dias (considerando que não passei o dia todo lendo-o) este durou apenas algumas horas. Ele não necessariamente é um livro "cult", mas a sutileza, a leveza (não tão leve assim), a facilidade de sua escrita, ou seja, o seu fácil entendimento fez com que eu não desgrudasse meus olhos dele. Muitas vezes me senti a personagem, outras me senti a analista dela e ainda teve vezes que discordei da forma como pensava e também concordei com a maioria do que li fazendo com que eu de certa forma acordasse para novos conceitos de velhas idéias. Para quem acredita que o ser humano é apenas bom ou apenas ruim, ou vai entender que as pessoas podem ser "boas" e "ruins" ao mesmo tempo ou vão fechar o livro nos primeiros capítulos. O livro é um eterno confronto. Quando pensamos em confronto, imaginamos logo duas ou mais pessoas envolvidas e realmente isso acontece (mesmo que apenas uma esteja se manifestando, afinal é uma carta-livro), entretanto o maior dos confrontos ocorre quase que em todos os capítulos da narradora-personagem com ela mesma e isso é magnífico.

Agora me deêm licença, pois preciso terminá-lo, porque esse final já está martelando minha cabeça (piada interna para quem já leu o livro).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga aí...