sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Essa história de política...

Caros Leitores Fantasmas (a idéia de existir alguém que esteja lendo isso me diverte), perdoem-me se este texto lhes parecer confuso. É que estou jogando tudo o que está se passando pela minha mente, sem nenhuma organização e/ou cronologia.
Hoje tive uma das mais fantasticas conclusões da minha vida: DETESTO POLÍTICA, MESMO!
A minha aula de Direito Constitucional rendeu muito durante minha "viajem" (em todos os sentidos) de volta pra casa. Primeiro porque fiquei pensando pra que DIABOS usei uma grafite pra responder a parte objetiva de minha prova (coisa que nunca faço, sempre marco de caneta). Devem estar se perguntando porque eu fiquei boa parte do tempo matutando isso. A resposta é que por não ter passado à limpo de caneta, minha parte objetiva da prova doi ZERADA! (mas isso não vem ao caso porque nada tem a ver com politica, ou tem?).
De qualquer sorte (ou azar) esta aula me serviu pra algo além do próprio conteúdo da matéria.
Eu estava concentrada ora na aula ora na merda que fiz na minha prova quando um indivíduo que eu já não simpatizava muito (conhecido - por mim - como: SUGADOR DE PACIÊNCIA), interrompeu a aula após um pronunciamento polêmico do professor.Disse sobre algum político corrupto qualquer que não faz sentido nem diferença citar, visto que isto serve pra quase todos eles, que: "PORTANTO GENTE... SE ELE PASSAR NA FRENTE DE VOCÊS PODEM XINGAR DE F* D* P*". Pois bem... o tal SUGADOR DE PACIÊNCIA interferiu sem nenhum madado de segurança (pros dentes dele) dizendo: "PROFESSOR ISSO É DESACATO DE AUTORIDADE, VOCÊ NÃO PODE FALAR ISSO, VOCÊ PODE IR PRESO. ESTÁ AQUI NO CÓDIGO PENAL".
Anti-ético do professor ou não, razão do sugador ou não, NÃO VEM AO CASO. Respirei fundo e sorri de raiva. A resposta pra esse pronunciamento foram algumas risadas, umas tiradas de carne do dente e a melhor de todas "VOCÊ PODE IR PRESO SE XINGAR QUALQUER PESSOA NA RUA, NÃO SÓ UMA AUTORIDADE". Até aí tudo bem, fiquei calada e FINALMENTE a aula acabou e junto com ela essa discussão (pelomenos era o que eu achava).
Quando menos espero o sujeito, este mesmo sugador, vem atrás de QUEM? de QUEEEEEM? de mim, CLARO! Afinal nada mais poderia me irritar, do que uma prova parcialmente zerada, certo?
ERRADO!
A pessoa vem correndo e diz assim:

Diga aí... se alguma autoridade passasse aqui do seu lado, você xin...

"EU FALARIA: _Á TOM_R N_ _Ú!!!!!!!!!!!!!!!!!", interrompi e apressei o passo.

(Adiantou algo? NÃO!)

Mas... bláblábláblá!

"NÃO QUERO SABER!"

Êita se essa menina fizesse parte do corpo estudantil da faculdade seria uma ditadora

"EU NEM SEI PORQUE TE RESPONDI, PORQUE NUNCA TE DEI OUSADIA PRA ME CITAR EM SUA CONVERSA"

(resmungos).

Por fim, depois de um DISCURSO super crítico. consistente e mente aberta a PESSOA me taxou de DITADORA MALUCA. As perguntas que ficaram em minha cabeça foram: Quem terá sido o professor de história dessa criatura? O que afinal ele entende de DITADURA?

Não tenho como responder isso, mas já está explicado como pensam e quem são as pessoas que defendem e apoiam políticos corruptos.

Talvez em uma outra oportunidade, Queridos Leitores Fantasmas, Ocultos, Inexistentes, Anônimos, como queiram, eu falo mais sobre essa minha conclusão (afinal ainda tenho muito na minha mente), mas fica antecipado aqui que:

ESSA HISTÓRIA DE POLÍTICA ME IRRITA!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

C n f o u o ã s

Cofusão vive onde?
Onde vive a confusão?

Confusão vive na cabeça!
Na cabeça vive a confusão!

Confusão na cabeça vive.
Vive confusão na cabeça.

Na confusão cabeça vive?
Vive na confusão, cabeça?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Rio...

Corre a água e nele o amor.
O amor corre o amor passa.
Assim como o rio.
Quero banhar-me nesse Rio, amar nesse Rio, sonhar nesse Rio.
O Rio é lindo e tudo mais o que tem nele.
O Rio é engraçado, o Rio é encantador.
Fica aí de braços abertos, redentor.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fotografia


ATUALIZAÇÕES:

www.flickr.com/liu-valadares

www.olhares.com/liuvaladares

Filme





Acordei hoje decifrando um filme que assisti ontem antes de dormir. Ultimamente estou tendo "overdose" de filmes franceses.
Sou um pouco suspeita, mas são sempre bons. Mesmo quando acho que são ruins.
O tal filme é: "Invasões Bárbaras".
É um filme cheio de paradoxos, emoções, nostalgia, vontade de viver, etc.
Tem uma parte que marcou muito o filme para mim.
É mais ou menos assim:
O ator principal está doente (muito doente) e algum médico "indica" pro filho dele que a heroína pode ajudá-lo. O filho resolve tentar e pede ajuda pros amigos do velho debilitado. Uma amiga dele tem uma filha e estas não se falam há tempos (acredito que seja porque a menina é drogada). Pronto! um "canal" para a droga procurada. A menina e o velho se conhecem nessa ocasião e trocam muitas idéias nas sessões de aplicação da HEROÍNA (aliás nome bem sujestivo para um velho que quer ser SALVO). Numa destas sessões ela pergunta à ele se ele está com medo (afinal, todos já esperavam que morresse cedo ou tarde). Ele responde que sim e que não quer morrer, porque ele gosta muito da vida. Ela sutilmente pergunta do que ele gosta, ele diz: mulheres, vinho (e outra coisa que não me lembro mais.) Inteligentemente a jovem pergunta se ele ainda pode ter relações com mulheres (não extamente com essas palavras), ele diz que na idade dele fica difícil, depois ela pergunta à ele se ainda toma os vinhos, ele responde que não pode tomar mais por conta de sua doença. Então concluindo ela diz: Então você gosta da vida que você TINHA e que não tem mais, essa vida que você gosta já morreu.

Para mim essa parte do filme foi crucial para a decisão do velho de aceitar seu estado e querer morrer, além claro... de vários outros aspectos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fim.

O final do livro me arrancou arrepios e um xingamento que ficou na minha mente.

Mais notas de um mesmo livro

Estou exatamente na ULTIMA página deste livro citado abaixo (133). Tive que parar pra vim escrever o quanto este livro me prendeu (acho que vim escrever aqui foi mais uma desculpa para adiar o final deste). Todos os livros que terminei de ler me cativaram, por seus diversos motivos, contudo este durou apenas dois dias (considerando que não passei o dia todo lendo-o) este durou apenas algumas horas. Ele não necessariamente é um livro "cult", mas a sutileza, a leveza (não tão leve assim), a facilidade de sua escrita, ou seja, o seu fácil entendimento fez com que eu não desgrudasse meus olhos dele. Muitas vezes me senti a personagem, outras me senti a analista dela e ainda teve vezes que discordei da forma como pensava e também concordei com a maioria do que li fazendo com que eu de certa forma acordasse para novos conceitos de velhas idéias. Para quem acredita que o ser humano é apenas bom ou apenas ruim, ou vai entender que as pessoas podem ser "boas" e "ruins" ao mesmo tempo ou vão fechar o livro nos primeiros capítulos. O livro é um eterno confronto. Quando pensamos em confronto, imaginamos logo duas ou mais pessoas envolvidas e realmente isso acontece (mesmo que apenas uma esteja se manifestando, afinal é uma carta-livro), entretanto o maior dos confrontos ocorre quase que em todos os capítulos da narradora-personagem com ela mesma e isso é magnífico.

Agora me deêm licença, pois preciso terminá-lo, porque esse final já está martelando minha cabeça (piada interna para quem já leu o livro).

Notas de um livro

"O poeta é um fingidor".
Acrescentaria à esta frase: O poeta e quase todos os humanos são fingidores.
Estou exatamente no meio de um livro chamado: "Tudo que você não soube" Fernanda Young e só com o título pode-se subentender o porque eu completaria esta frase de um dos poemas de F. Pessoa.
Cruel, assustador, surpreendente, sincero, pretencioso, enfim... todos esses adjetivos que poderiam caracterizar essa minha (não tão minha) idéia sobre o ato de fingir, pode ser adotado, desde que note-se a VERACIDADE do fato. A maioria de nós (ou seja, estou inclusa) fingimos e não só por uma vez, por um dia. Geralmente fingimos sempre, mesmo que não seja um hábito perceptível ao nossos olhos e ao dos outros (claro).
Fingimos que entendemos, que não entendemos, que queremos, que não queremos, que estamos bem, que não estamos bem, que estamos contentes, que não estamos contentes, resumindo... o fingimento faz parte das nossas vidas e isto não necessariamente nos torna maus ou crueis!

Devo essa conclusão à Fernanda Young e às minhas intermináveis conversas com uma amiga.