segunda-feira, 26 de março de 2012

Dizeres

Aí eu pego meu caderno, meu mini-caderno que só por existir e só por ser lindamente pintado, já me remete bons fluidos.

Depois eu leio com atenção alguns pensamentos soltos, mas soltos mesmo... cada um em uma extremidade da página.

O que eu estava pensando exatamente quando parafraseei Dostoiewski?

"Sua docilidade, entretanto, constituía um empecilho"

Estaria eu prevendo algo? Sim! eu já sabia que não aconteceria.
Por isso cantei

"Eu só fazia fantasia e não fazia mal"


E para aqueles dias, e por aqueles dias não há mais nada o que ser dito, o que ser feito apenas que:

A valia da sagrada noite sem o luar é tão imperceptível quanto um grão de areia


"Para nós todo amor do mundo"



Um lá outro cá, sem a mínima delicadeza de uma honesta amizade...

e foi bom assim.

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